Em 2022, Governo do RN aumentou R$ 1,4 bilhão em gastos com pessoal e dobrou investimentos. Após três anos de governo, a atual gestão estadual está completando este 4º de governo, justamente, o ano em que disputa a reeleição, com dois recordes em áreas significativas: o gasto com pessoal e os investimentos. As informações foram colhidas pelo Portal 96 junto ao Portal da Transparência e se referem ao período entre janeiro e julho deste ano.
De acordo com o levantamento, em 2022, o Governo do RN chegou ao total de R$ 8,4 bilhões em gastos com pessoal, montante que representou cerca de 74% do total gasto até julho (veja a imagem acima as outras despesas do Estado). O valor representa um aumento de mais de R$ 1,4 bilhão se comparado ao mesmo período do ano passado. Pelo menos, o percentual que o valor representou nos gastos totais, diminuiu: Em 2021, foi de 77%.
No aspecto do investimento, o gasto também foi maior. Em 2021, o Estado chegou a julho com R$ 277,9 milhões empenhados para investimentos, o que representou cerca de 3% do total gasto até aquele momento. Em 2022, o valor mais que dobrou. Foram R$ 649,8 milhões em sete meses, subindo para 5,6%.
Petrobras anuncia que vai reduzir novamente preço da gasolina. A Petrobras informou nesta segunda-feira (15) que vai reduzir o preço da gasolina vendida às distribuidoras em 4,85%.
A partir de terça-feira (16), o preço do litro passará de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro.
O preço estava em R$ 3,71 desde a última redução, em 29 de julho. No ano, o combustível ainda acumula alta de 14,24%.
A Petrobras esclarece ainda que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba.
O governo vem se esforçando para manter a redução de combustiveis, desde que iniciou a pandemia, Bolsonaro determinou a isenção dos impostos federais sobre os combustiveis, para conter o aumento de combustiveis no Brasil.
Após determinação a isenção do ICMS pelos combustíveis nos estados, a Petrobras conseguiu reduzir ainda mas o valor cobrado as distribuidoras.
Paraguaios cruzam fronteira e abastecem mais barato no Brasil. A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, modificou a realidade do município de Ponta Porã, localizado a cerca de 300 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Isso porque moradores de Pedro Juan Caballero, do Paraguai, passaram a cruzar a fronteira para abastecer seus veículos com a gasolina do lado brasileiro. Resultado: os postos da cidade sul-mato-grossense sofreram com a falta de combustível por algumas horas nesta terça-feira (12).
Antes, os moradores na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai buscavam abastecer nos postos paraguaios. Contudo, com a redução da alíquota de ICMS na semana passada, o combustível agora está mais barato em Mato Grosso do Sul do que nos postos paraguaios, o que aumenta a demanda.
O g1 apurou que os postos de Ponta Porã tiveram o aumento de 50% no movimento nas últimas semanas, sendo que na tarde desta terça os postos da área central ficaram sem gasolina por causa da procura bem acima da média. Em alguns deles, o estoque só foi regularizado horas depois, com gasolina enviada por outra filial.
Ainda segundo apuração do g1, comerciantes da fronteira relataram que nunca viram uma situação como essa. Em média, os postos em Ponta Porã estão R$ 0,60 mais baratos do que os de Pedro Juan Caballero.
Dólar cai para R$ 5,07 e fecha no menor nível em dois meses. Em mais um dia de alívio global, o dólar voltou a cair para menos de R$ 5,10 e fechou no menor valor em dois meses. Beneficiada pela divulgação de balanços de empresas e pelo mercado externo, a bolsa de valores (B3) teve forte alta e encerrou a semana com o melhor desempenho em quase dois anos.
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (12) vendido a R$ 5,074, com recuo de R$ 0,084 (-1,63%). A cotação operou em baixa durante toda a sessão, mas acelerou o ritmo de queda durante a tarde.
A moeda norte-americana está no menor valor desde 15 de junho, quando valia R$ 5,02. A divisa acumula queda de 1,93% em agosto e de 9% em 2022.
O dia também foi marcado pela euforia no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.764, com alta de 2,78%. No maior nível desde 20 de abril, a bolsa brasileira subiu 5,91 na semana, a maior alta semanal desde novembro de 2020, na semana anterior às eleições presidenciais norte-americanas.
Lucros maiores A bolsa foi beneficiada pela divulgação de balanços trimestrais de empresas que apontam lucros maiores que o previsto.
Além disso, as ações da Petrobras – as mais negociadas – tiveram forte alta. Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) subiram 8,01%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram 7,19%. A estatal está vendendo direitos para a mineração de potássio na Bacia do Amazonas.
Em relação ao dólar, o mercado internacional voltou a ficar mais otimista com a desaceleração da inflação nos Estados Unidos. Os índices de preços mais baixos em julho para produtores e consumidores aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) reduza as elevações de juros na maior economia do planeta e comece a baixar as taxas em meados de 2023.
Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Caso os juros subam menos que o previsto, caem as pressões sobre o dólar e a bolsa.