Carlos Eduardo avisa: “Serei candidato contra o PT e vamos derrotar nas urnas”. “Enfrentaremos sim o PT, respeitaremos, mas vamos derrotá-los nas urnas. Entramos numa campanha para vencer, sem medo de perder, serei candidato contra o PT”, afirmou o presidente do PSD em Natal, Carlos Eduardo Alves, ao confirmar que será pré-candidato à Prefeitura Municipal em 2024, caso o partido assim o decida. Ele falou sobre seu relacionamento político com a governadora Fátima Bezerra (PT), de quem ainda se considera aliado, e do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) e que está aberto ao diálogo com todas as forças e partidos políticos do Estado, com foco nas eleições municipais do próximo ano.
Carlos Eduardo afirmou que foi prejudicado durante a campanha eleitoral. “Prevaleceu a chapa “Farinho” Fátima Bezerra e Rogério Marinho. Eu achava que Fátima não precisava dos prefeitos para ser governadora do RN, porque eles já iam votar em Fátima e Lula mesmo. Eu chegava numa cidade e o prefeito estava na porta. Carlos Eduardo não fala e os carros de som não entram. E, em muitos municípios, o carro de som da governadora não citava meu nome.
Quando ela falava, citava meu nome, mas o eleitor gosta de ver o candidato falar, mas os prefeitos não me deixavam falar. O MDB tinha 38 prefeitos, 37 votaram em Marinho”, disse.
Ele disse que Fátima estava ciente do que acontecia nos municípios do interior, mas que não se arrepende de ter participado da campanha. “Eu já fui candidato a governador contra o PT, MDB, os Alves, os Maias, Wilma, mas, pelo menos, eu comandava a campanha. Eu chegava em um município e falava. Essa foi a pior campanha para mim. Eu simplesmente não tinha o direito de falar, não tinha o direito de propaganda. A campanha era dos prefeitos e eles estavam ali para cumprir seus compromissos com Rogério Marinho.
Não quero pôr em dúvida o apoio e desejo da governadora em me ajudar, mas como a majoritária aceitou o formato da campanha ajudou Rogério”, desabafou. O ex-prefeito falou ainda que, com relação à campanha feita pelo ex-candidato ao Senado Rafael Mott a (PSB), enfrentou outra dificuldade. “O projeto de Rafael era um projeto pessoal, individual, ele queria ser um candidato messiânico.
A candidatura dele não foi fruto de discussão, de alianças políticas. O eleitor do PT politiza[1]do sabia que era um projeto pessoal. Agora, teve muito fogo ami[1]go. Ele não tirou nenhum apoio de Rogério, só tirou meu. Uma divisão, dois prefeitos votaram nele, dois, em mim”, disse.
Questionado sobre a sua pré-candidatura para 2024, ele reafirmou que só fala sobre o tema no próximo ano, pois acredita ser muito cedo ainda para tocar no assunto, que ainda não es[1]tá definido. “Agora é hora de estruturar o partido, é hora de dialogar com os demais partidos. Eu, por exemplo, tenho toda a liberdade independência de dialogar com todos os parti sem fronteira, sem nenhum preconceito ideológico. Nós somos independente e temos toda a liberdade de conversar, como estamos conversando e vamos conversar com todos aqueles partidos políticos que a gente tiver condição de dialogar”.